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Tuesday, 14 July 2009 @ 01:28
Soneto de Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama De repente, não mais que de repente Fez-se do triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente Aula de literatura, nem liguem. Labels: poesia. |
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